Busca
quarta-feira, 11 de junho de 2014
LOBBY GAY: PODERIO DESACERBADO OU MILITÂNCIA? Bear atitude edição 075
M uito se fala da homofobia e de leis que nos protejam
de discriminações e violência.
Mas esquecemos de que o lobby gay ao extremismo
pode dificultar o diálogo com a sociedade e na mão
de militantes sem coerência e sensatez pode ser usado
como poderio da forma errada se dizendo estar em prol
dos LGBT e no fim ser mecanismo de poder e imposições
à cultura e ao pensamento. Alguém que se coloque
como porta voz LGBT deveria ter sido escolhido por
uma bancada realmente interessada em dialogar com
a sociedade para achar condições de
implementarmos leis sensatas com
proteção a tudo que acontece de
violência e discriminação.
Sim, sabemos que também existem
extremistas religiosos e políticos
entre outros, mas não é fazendo
parte desta sujeira que estaremos
levando diálogo sadio e a capacidade
de coerência para buscarmos leis
justas e honestas em nossa defesa.
Ainda muito da militância, em um
lobby gay, é forçado e extremista,
isso não combina nem flerta com a
sensatez!
Tudo bem que exista parada
LGBT, mas quais são os avanços significativos
através de nossos governantes,
de novos militantes e políticos
se tudo vira carnaval ou pizza?
Já chega de parada com tema
e nada acontecer justamente pela
falta de sensatez de diálogo com
todos os grupos e bancadas políticas.
Infelizmente nem a si mesmos
os homossexuais aceitam; imaginem então como pode
ser representado ou aceito pela sociedade se mesmo
dentro de sua representação, pessoas iguais a vocês
também perpetuam o preconceito entre as diferenças?
Tudo bem que os grupos são um meio alegre e saudável
de trocar informações e qualidade de vida, mas
não se servem como desculpa e hipocrisia para atacarem
e criticarem as diferenças. O erro já começa em nós
mesmos, pois não sabemos nos unir para coisas bem
mais importantes e sérias; já que não sabemos votar
direito na hora das urnas para elegermos representantes
que realmente confiemos e acreditemos se empenharem
na luta pelas minorias.
Não pensem que negros, judeus e outros tantos
conseguiram suas leis só na porrada. Eles enfrentaram
inúmeros diálogos em prol e contra ao longo do caminho
percorrido, mas aos poucos conseguiram implantar
leis realmente importantes para protegê-los; leis sérias,
honestas e sensatas.
É muito fácil querermos bater de frente com tudo e
todos para fazer valer a nossa voz; mas se falamos sozinhos
e sem militância coerente, sem fundamentações
e diálogo com todas as camadas e instâncias sociais de
nada adiantará! Até que vejamos
um de nós ou algum parente nosso
atacado por ser homossexual e ir a
óbito, só por ter orientação e desejo
diferente aos heterossexuais.
De nada adianta perseguirmos
bancadas evangélicas, “Felicianos e
Bolsonaros” da vida, pois todas as
leis são conquistadas por provas e
fundamentos, entre outros. E também
nada adianta cobrarmos, de
quem quer que seja, posturas LGBT
de leis e tudo mais se no dia-a-dia
não fazemos nossa parte como cidadãos
com coerência e conduta sensata
para conseguirmos ser aceitos,
ao menos socialmente, e para alcançarmos
leis mais justas e reais aos
LGBT do Brasil.
O lobby gay não tem nos agregado
nada de sadio e relevante para
sermos ouvidos nas demais camadas
e bancadas políticas, ainda somos
quaisquer coisas no submundo dos
estranhos!
Vamos colocar na cabeça que apenas através de nós
mesmos somos compreendidos pela nossa natureza e
naturalidade de sermos o que somos, e temos que também
atualizar nossas condutas e posicionamentos conquistando
novas possibilidades de aceitação e diálogo
social, político e econômico.
De nada adianta sermos tudo que abominamos para
vivenciarmos uma hipocrisia, um poderio ou uma militância
falsa e irreal. Nem tão pouco deixarmos pessoas
ganharem fama, prestígio e força se não fazem nada e
nem realmente nos representam.
Como brasileiros nossa voz ainda é o voto. Já que
poucos políticos merecem nossa confiança, estude bem
o perfil de quem você vai votar e veja se realmente este
candidato tem plataformas e diálogo sensato e real com
as minorias, se ele tem capacidade e se, dentro do seu
histórico como político e cidadão, ele faz jus em ser seu
representante no governo.
Verifique se ele tem plataforma
de lutas por leis favoráveis ao
movimento LGBT, se têm incentivos
a saúde, moradia, fonte de
renda ou trabalho à portadores de
HIV+ ou deficiências e se dialoga
com as minorias para poder representá-
las com honestidade, afinco
e determinação.
A união faz a força de um povo;
sejamos coerentes e sensatos para
alcançarmos as leis que nos é de
direito e proteção. A urna também
pode ser nossa resposta à política
incompetente e suja do nosso país!
Façamos ouvir nossa voz através do voto!
Mesmo que sejamos a fatia alegre e divertida desse
mundo; que respeitem nosso direito de ser, trabalhar,
amar quem nos é de direito e afeição de nossa natureza
homossexual, homo afetiva e homoerótica; para
que possamos conviver, aceitar e respeitar também os
diferentes de nós e suas preferências, sejam elas quais
forem.
Façamos nossa Bear Atitude escolhendo políticos
que tenham postura e determinação para leis a todos
os cidadãos de bem na saúde, educação, políticas urbanas,
saneamento básico e tudo mais. Nosso voto tem
que ser o mais próximo do acerto e coerência. Vote
consciente. Não desperdice seu voto com políticos que
não prestam!
A hora de fazer a diferença e
de fazer nossa voz ser respeitada é
agora! E já!
“A força de um grupo e a união
começa quando sabemos eleger
representantes que façam nossa
voz ser respeitada e ouvida por
todo o Brasil! A alma de um povo
só é valorizada quando as guerras
travadas não refletem a violência
do país e sim a qualidade de seus
representantes!”.
Este poder esta em nossas
mãos.
Vote correto e consciente; por
respeito e dignidade já!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário